Não à farsa das escola Cívico-militares
As escolas cívico-militares fazem parte de uma iniciativa ideológica, com muitos problemas relatados em todos os lugares onde essa aberração pedagógica foi implantada.
Escola é lugar de afeto, de inclusão e de liberdade pedagógica. É lugar de aprender, expressar a criatividade. Escola não é lugar de coturno, não é lugar de gente que não tem formação adequada.
A escola que defendemos é a que aplica a lei 10639/11645, é a escola de Paulo Freire, é a escola da emancipação e não do adestramento. É a escola do acolhimento e não da opressão.
Santos se comprometeu com agenda UNESCO, onde a cultura e a criatividade são usadas como fatores de desenvolvimento sustentável com inclusão cultural.
Aderir a esse projeto de militarização da educação é ir na contramão disso tudo. Santos precisa olhar para o futuro e se distanciar de 1964, do atentado que incendiou o prédio da União Nacional dos Estudantes, se distanciar dos porões da tortura e no nosso caso, do navio da tortura que ecoa horrores até hoje. Militares devem cumprir suas funções constitucionais e deixar a educação para quem entende do assunto, para quem estudou.
"Desrespeitando os fracos, enganando os incautos, ofendendo a vida, explorando os outros, discriminando o índio, o negro, a mulher, não estarei ajudando meus filhos a ser sérios, justos e amorosos da vida e dos outros. Paulo freire.
VIVA PAULO FREIRE, VIVA LIBERDADE!